domingo, 22 de janeiro de 2012

PENSAMENTOS (MUITO) PROFUNDOS

QUAL A DIFERENÇA ENTRE UMA DISSOLUÇÃO E UMA SOLUÇÃO?
Uma dissolução seria meter um político
num tanque de ácido para que se dissolva.
Uma solução seria metê-los a todos.

PORTUGAL...
...É um país geométrico: é rectangular e tem problemas bicudos discutidos em mesas redondas, por bestas quadradas!

Os problemas do nosso país são essencialmente agrícolas:
- Excesso de nabos; falta de tomates e muito grelo abandonado.

Os trabalhadores mais incapazes
são sistematicamente promovidos para o lugar
onde possam causar menos danos: a chefia.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

PORTUGAL – UM PAÍS DE DOENTES

Por Pedro Manuel Pereira

A situação económica e social que vivemos no presente é uma pecha bem antiga. Quase diria que faz parte da genética do lusitano (se é que existem lusitanos!).
O português é, desde a sua ancestralidade e na sua maioria, manhoso, madraço, egoísta, com horror aos bancos das escolas e avesso à leitura, pouco asseado, o que lhe dá aquele odor característico da sua espécie a cebola requentada a emanar dos sovacos, como machista que é, «graças a Deus!». Ao português para ser feliz bastam-lhe umas divisórias num apartamento suburbano onde se acomodar mais a sua «esposa» e os seus «rebentos»; um televisor de plasma ou lcd com ligação por cabo ao sport têvê; a leitura dos títulos do jornal a Bola - o periódico mais vendido em Portugal; um emprego onde ganhe bem e se esforce o menos possível; uma companheira pouco inteligente, puta na cama e boa a cozinhar; um fato de treino para vestir aos fins-de-semana e o levar a passear ao shoping «mais a patroa», com o dito jornal debaixo do braço e umas patuscadas de vez em quando com uns amigalhaços.
A política? A governação do país? - Isso é para os políticos - «a minha política é o trabalho», já o afirmava o visionário estadista de Santa Comba, o botas. Os partidos políticos?: - «Uma cambada de chulos e madraços». «Haviam era de ir trabalhar todos para as obras!... Malandros!». - Votar? «Para quê? para irem ganhar que nem uns leões à conta dos meus impostos? - Bandos de gatunos!». - «O que me vale é que nos momentos difíceis rezo sempre à senhora de Fátima! Até tenho em casa uma imagem dela que comprei na feira da Coina no ano passado».
Não há governo que resista a este povo. Enquanto não houver mudança de mentalidades, a culpa de tudo o que vai mal será sempre do governo, seja ele de direita, de esquerda ou cor de burro quando foge.
As mentalidades portugas só poderão mudar se houver um cataclismo, mas como tal fenómeno não se vislumbra nem é previsível, o país vai continuar, em cada dia que passa, a definhar, a engelhar gradualmente, tal como aquelas ameixas que se comem com efeitos laxativos.
Parafraseando outro grande visionário e estadista do momento, que é o primeiro-ministro Coelho aos Passos (não tenho a certeza se é assim que se escreve…), a minha sugestão aos jovens portugueses é: pirem-se daqui para fora, para outro país, para bem longe, que este lugarejo não é para gente saudável.